O envelhecimento da população como um todo e o crescimento dos segmentos
mais idosos dentro dela estão associados à transição da assistência domiciliar
informal para a formal. O atendimento domiciliar pelos planos de saúde é definido
pela National Clinical Homecare Association (2011) como “o fornecimento de
suprimentos médicos e/ou serviços clínicos diretamente aos pacientes da
comunidade”.
Muitos tratamentos diferentes podem ser realizados dessa maneira, cobrindo
uma ampla gama de condições e áreas de terapia. O tratamento é administrado
e/ou administrado por um profissional de saúde/voluntário devidamente
qualificado sob a direção de um clínico de referência (médico de família), que
permanece responsável e no controle dos cuidados do paciente.
Os serviços prestados podem incluir avaliação médica, psicológica ou social,
tratamento de feridas, educação sobre medicamentos, gestão da dor, educação
e gestão da doença, fisioterapia, fonoaudiologia, lembretes de medicação e
capacitação para promoção e prevenção da saúde. A assistência domiciliar
também pode ser um componente integral do processo de recuperação pós-
hospitalização (cuidados de transição), especialmente durante as primeiras
semanas após a alta, quando o paciente ainda necessita de algum nível de
assistência física regular.
Os serviços de saúde domiciliar devem ser planejados individualmente e pacotes
coordenados de cuidados adaptados para ajudar os idosos a receber os serviços
necessários enquanto permanecem em suas próprias casas. Os cuidados de
saúde domiciliários são geralmente menos dispendiosos, mais convenientes e
tão eficazes como os cuidados recebidos numa unidade de saúde.